Seguidores

domingo, 10 de julho de 2011

Som do abismo...

...a musica resgata-me do silêncio que rasga o ar que respiro, ela, camarada e companheira que amortece a espera, esse minha eterna espera de teu som chegando e criando em mim a primavera, nenhuma flor muda as estações tao rápido do que o teu sorriso, mesmo quando no coração entrar a chuva....

...hoje é um desses dias molhados, de sentires tortos a percorrer a alma num voar errático... a chocar com muradas, como se a alma tivesse paredes... hoje, como quase sempre, me interrogo, me interrogo sem ter à mão nenhuma resposta, sangra meu pensamento estéril, convoco as lagrimas na procura de sentir o alivio da mornura ou friagem da água, tanto faz, minha pele sem ti não sente...

...a pergunta insiste, a pergunta insiste, insiste... insiste... insiste... ela quer saber a quem procuro eu em ti, quê minha eu necessita tanto de teu abraço, que se desabraça de si para voar contigo ao abismo...

Concha Rousia


2 comentários:

  1. O abismo te conhece muito bem, mais do que imaginas, mas não o questione, pois ele pode estranhar-te e responder-te. Tu aguentarias a resposta dele? Ele, por te amar... não te responde. Isso, irmã de minh'alma, aprendi com ele.
    Bjs, e insisto: leia "Na instância".

    ResponderExcluir
  2. Irei lá querida, lerei 'Na instância' que como ato falho eu lí na distância... Sempre grata por me entenderes, a tenderes, e dares teu infinito carinho, para ti vai o meu, amada irmã, minha brasilega de alma :) rss beijosssss

    ResponderExcluir