Amanheci com vontade de ler e ouvir música
abri a janela e passei a página do dia
no pessegueiro cantava a melra...
Concha Rousia
* * *
tão antiga que nem sequer exista
e decidi visitar o nosso ontem
esse que partiu connosco nas entranhas
Ouço o grito do que se sonhou nascido
e minha incansável e insaciável caneta
me tortura com memorias sem passado
escrevo
para esquecer o que não pode ser apagado
alguém poderia chamar a isso saudade
mas realmente isto é uma crónica
porque nosso ontem que não passou
ficará eternamente errando sua inexistência
com a certeza de que de lá ninguém o tira
só se esquecermos
só se esquecermos
Concha Rousia
Concha, um encanto: não quero ser da cordo asfalto; e também quero quem melivre desta espada. Como caminhar entre a seta e o alvo, sem no escuro o medo me faz tão covarde... me levem os fantasmas... Abraços com carinho e desejos de um lindo dia. Jorge Bichuetti
ResponderExcluirJorge, aos pouquinhos vamos encontrando os passos da nossa estrada, e andaremos sem ter que dar costas ao futuro... Lindo dia também para ti com grande abraço de utopias vivas... Concha
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